terça-feira, 11 de outubro de 2011

Personalidades Gaúchas - Osvaldo Aranha




Nasceu em 15 de novembro de 1894 em Alegrete (filho da 4ª RT). Estudou no colégio Militar de POA, na Escola de Altos Estudos Sociais em Paris e na faculdade de Direito do Distrito Federal (na época Rio de Janeiro). 

Catedrático do Curso de Direito da UFRGS, político, conferencista, pacifista e diplomata. Como político apoiou todas as campanhas políticas de Getúlio Vargas, que o conduziram à Presidência da República. Ocupou o Ministério da Justiça, o Ministério da Fazenda e o Ministério das Relações Exteriores. Neste cargo foi o representante brasileiro junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e presidiu a segunda Assembléia Geral da ONU, da qual resultou a criação do Estado de Israel, em maio de 1948 (data oficial da criação).

Na primeira sessão especial da Assembléia Geral da ONU, em 1947, Oswaldo Aranha inaugurou a tradição -que se mantém até hoje- de ser um brasileiro o primeiro orador daquele foro internacional.


Começou a carreira política como intendente da cidade de Alegrete e depois subchefe de polícia de Porto Alegre e deputado federal. Em novembro de 1927, com a eleição de Vargas para o governo do Rio Grande do Sul, Aranha foi convidado a ocupar a Secretaria do Interior e da Justiça.

Tornou-se um dos principais articuladores da Revolução de 1930, que começou em Porto Alegre em 3 de outubro daquele ano. Uma semana depois, Getúlio Vargas passou o poder do estado para Oswaldo Aranha, antes de rumar para Ponta Grossa (PR), onde estabeleceu seu quartel-general e assumiu o comando das forças revolucionárias em marcha para o Rio de Janeiro, então capital da República.


Em 1947, como chefe da delegação brasileira na ONU, defendeu a criação do Estado de Israel. Sempre preocupado com questões de segurança nacional, promoveu o pan-americanismo e estreitou o relacionamento com a Argentina. No Itamaraty, pôs a diplomacia brasileira no caminho da análise política internacional e destacou a utilização do comércio e demais atividades econômicas como instrumentos da política externa.

Em 1953, a convite de Getúlio Vargas, voltou ao Ministério da Fazenda, onde criou o "Plano Aranha", que visava a agilizar o mecanismo fazendário e fiscal, adotar uma política orçamentária e codificar o direito tributário e a lei orgânica do crédito público.

Em 1958, seu nome foi cogitado para concorrer ao Senado, tanto pelo Distrito Federal quanto pelo Rio Grande do Sul. Dois anos depois, concorreu à Vice-Presidência da República na chapa do general Henrique Teixeira Lott, mas veio a morrer em 27 de janeiro de 1960, no RJ.

Osvaldo Aranha foi um divulgador do churrasco. Seus convidados à sua casa sempre eram brindados com o cardápio gaúcho. 

Entre suas obras literárias está O Almirante Alexandrino de Alencar e A Sociedade Sul-Rio-Grandense (Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1952)

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/oswaldo-aranha.jhtm
           Kich, Bruno Conísio. Pequena Enciclopédia Gaúcha- Corag

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